Manifesto número 1

As engrenagens rangem e se rangem correm a lubrificar-lhes com sangue. Mais sangue e mais vergonha e menos ranger, que siga o palíndromo.

A síndrome compartilhada também é não vista e passa como coisa dada, está ai para ficar a tal inevitável.

sindrômico palíndromo sincrônico

O palíndromo segue e vai e volta e por ser um tão longo repetir das mesmas coisas já ninguém se lembra do começo e tudo o que vem é tido por coisa nova quando é o mesmo girar da engrenagem banhada pelo mesmo sangue que carrega a síndrome de sempre.

O ranger, quando surge, é quase uma interferência, um fora do palíndromo pois cada rangido é um grito diferente que tenta estragar a sonoridade sufocante soada e ressoada do mesmo revir.

Assincrônico rejeitar do palíndromo e seu ir e vir insuspeitado e sua moenda selvagem, aqueles que fazem ranger a máquina logo banham as engrenagens que desafiam.

Seguem a síndrome e a sinfonia e o palíndromo em sinergia.

Que não sigam.


A biblioteca do Pantagruelista

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